terça-feira, fevereiro 21, 2006

Estranho sentir este...

... que me fez conhecer uma bela casa moura, com geométricas figuras e espaços abertos, e nela ser feliz... A essa casa não voltarei, a essa enganada felicidade renunciei!
Uma nova casa, um novo sentir estranho que me faz descansar noutro corpo, noutra alma! Neste novo lar corpóreo viverei, e esta casa visitarei, porque aqui sou de novo estranhamente feliz...

domingo, fevereiro 19, 2006

Ciúme..

Não, definitivamente, não sei ser ciumento! Nunca soube... Tudo porque para mim o ciúme não vem da paixão, mas da falta de confiança. PAra mim, não é verdade que a paixão apareça instantaneamente e que seja a faísca que faz começar as relações. Não, isso é o desejo, a química. A paixão, tal como o amor, é algo que se vai construíndo, algo que vai crescendo quanto melhor se conhece a outra pessoa, e quanto mais nos vamos adaptando.
Ora, o ciúme surge da insegurança, da falta de confiança no nós. Sim, no nós mais do que no outro, porque se a relação não nos disser nada, pouco nos importa o que o outro faz!
Por natureza, confio nas pessoas e nas relações! Logo, o que me acontece, ou melhor, o pior que me pode acontecer é desiludir-me e não chatear-me. Porque o ciúme alimenta-se também da ira, e eu acho muito mais grave desiludir-me ou desinteressar-me do que irar-me...

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Nunca saberei...

As mãos dele tremem enquanto escreve uma longa mensagem no telemóvel. Não resisto a espreitar o conteúdo. É uma declaração de amor, de exclusividade! Finjo continuar a ler o meu livro mas este episódio real não me larga... Ela responde que está magoada mas que não quer perder o que construíram juntos...
Vejo a aliança no dedo e pergunto-me se será mulher ou amante!Nunca o saberei...