segunda-feira, janeiro 23, 2006
Faz hoje oito meses de felicidade...
Se tu viesses ver-me
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
Florbela Espanca
sábado, janeiro 21, 2006
O prometido é devido...
Aqui fica um poema, dos que mais gosto...
Encontro
Não te busquei, não te pedi: vieste.
E desde que eu nasci houve mil coisas
que a meus olhos se deram com igual
simplicidade: o Sol, a manhã de hoje,
essa flor que é tão grácil que a não quero
o milagres das fontes pelo Estio...
Vieste (O Sol veio também, a flor,
a manhã de hoje, as águas...). Alegria,
mas calada alegria, mas serena,
entendimento puro, natural
encontro, natural como a chegada
do Sol, da flor, das águas, da manhã,
de ti, que não buscara nem pedira.
E o Amor? E o Amor? E o Amor?
- Vieste
Sebastião da Gama
Encontro
Não te busquei, não te pedi: vieste.
E desde que eu nasci houve mil coisas
que a meus olhos se deram com igual
simplicidade: o Sol, a manhã de hoje,
essa flor que é tão grácil que a não quero
o milagres das fontes pelo Estio...
Vieste (O Sol veio também, a flor,
a manhã de hoje, as águas...). Alegria,
mas calada alegria, mas serena,
entendimento puro, natural
encontro, natural como a chegada
do Sol, da flor, das águas, da manhã,
de ti, que não buscara nem pedira.
E o Amor? E o Amor? E o Amor?
- Vieste
Sebastião da Gama
segunda-feira, janeiro 09, 2006
Assim me sinto...
Neste momento fugia... Fugia sem parar até encontrar uma ilha deserta sem mal-entendidos, sem confusões, sem aborrecimentos, sem mais nada a não ser a companhia da mulher que amo! Seria o paraíso o lugar onde apenas tinha de me preocupar em deitar a cabeça no colo dela e olhar aqueles olhos castanhos límpidos, sorridentes, marotos... Bem sei que deixaria muita coisa para trás, mas estou a precisar de começar uma nova vivência ao lado de quem quero partilhar uma existência... Não sei quando, não sei como, não sei onde, mas um dia chegarei ao pé de ti e direi apenas: "Anda!"... E sei que seremos felizes....
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