A descoberta do Amor

A entrada numa realidade diferente como é a universidade, numa cidade que não é a nossa, e conhecer pessoas diferentes, provoca em nós uma mudança na forma de estar. Assim, passados alguns meses com mulheres diferentes, ou seja, o mesmo estilo de vida, algo mudou: apaixonei-me! Algo natural mas que tendo em conta que me tornei um romântico é relevante. Passei a dar muita atenção aos pormenores amorosos... Oferecer presentes, preocupar-me com outra pessoas, etc... Durante alguns anos, vivi o estilo de vida Romeu e Julieta (versão feliz)! Sem discussões nem chatices... Acordava-a com beijos e morangos, viamos filmes juntos, etc... Desde esse momento, descobri que era um romantico e que era essa a minha condição natural! Pois bem, a relação durou, durou e só terminou com o que pode acabar uma relação perfeita: a rotina! Imaginem que vivem num paraíso, água azul, areia fina... Pois bem, digo-vos que haveria um momento em que a monotonia iria consumir a vossa paciência. O mesmo se passou comigo, foi o fim de um sonho romântico idílico! Demorou até eu recuperar, não da falta dela (que continuo a pensar ser uma das mulheres da minha vida) mas do fim de algo perfeito... A partir daí, inventei um conceito novo: sou o último dos românticos mas tenho muito pouca confiança nas relações... E deste ponto de partida, partirei para outras análises...